Dentre
as várias torcidas organizadas do Bahia, a mais vibrante e mais
organizada é a BAMOR. Fundada no dia 12 de agosto de 1978 por um grupo
de estudantes do Colégio Marista, tendo a frente Zé Augusto (conhecido
também como Zé Pouvinho) e Oscar.
Daquele dia até hoje a Bamor cresceu muito. Tanto que se tornou a maior torcida do estado, um ponto de referência pra quem vai aos jogos do Bahia. Todos querem estar perto da Bamor. Todos fazem o que a Bamor faz. Impossível falar da torcida do Bahia sem falar da Bamor.
A Bamor hoje. Atualmente contando com mais de 7 mil sócios, a Bamor é independente do clube, e a cada dia recebe novos associados. Jorge Santana, presidente, atribui ao fato da falta de uma "cultura de torcida organizada", pelo povo baiano, como o principal obstáculo para que a torcida torne-se ainda maior, com mais associados. Ele completa dizendo que o fato de Salvador ser uma cidade que oferece inúmeras alternativas de lazer, faz com que as pessoas prefiram ir ao boliche ou cinema, do que pegar um ônibus e viajar 24 horas com a torcida para assistir um jogo, além da imagem de que as torcidas organizadas provocam brigas e que são violentas.
Tendo como lema "Ninguém nos vence em vibração", a TORCIDA BAMOR, segundo Jorge Alberto Santana, encontra-se sempre em constante renovação, dentre elas, destaca-se o aperfeiçoamento visual, o grito de guerra, os fogos de artifício, os sinalizadores e as bandeiras.
Projetos. Entre os projetos para o futuro, uma das idéias é a criação do "Sócio VIP", que terá descontos em lojas e lanchonetes. Segundo o presidente Jorge Santana, também é necessário acelerar a profissionalização da torcida, com divisão das tarefas e diretores remunerados. Há também um projeto ambicioso para confecção de um bandeirão, o maior do Nordeste. Em 2001 a torcida lançou seu site oficial na Internet.
Crise. A maior crise da Bamor ocorreu em 95. Naquele ano a Bamor se dividiu. A eleição para presidente levou a diretoria a se separar. Na época a direção da atual Bamor, que detém o registro da marca, criou um estatuto no qual o presidente deveria ser eleito e não escolhido. Isso resultou numa modernização da torcida, com a eleição de um diretoria jovem.
Antes da divisão, a Bamor era a torcida que mais possuía bandeiras no Nordeste - mais de 80. Fonte: saite da bamor.
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